segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Report ArrudaMontejunto 2011


O Arrudamontejunto de 2011 já foi conquistado. Sabíamos perfeitamente o que iríamos apanhar. Os malucos dos organizadores e desenhadores de tracks estiveram presentes no TransRokies e claro transportaram a ideia da trip canadiana para Portugal. Tudo á mão que sabe que nem gingas. Não foi tudo à mão, mas esteve quase. Diríamos que foi metade à mão, metade a pé e metade metido com o nariz na lama. Estavam cromos de todo o lado. Até estavam lá cromos da Arruda de Cima. A partida largada fugida dali para fora era às 8h30, mas como o meu companheiro de viagem (Mr. Remi) tinha-se esquecido dos sapatos de encaixe, tivermos que fazer umas maratonas Almada-Arruda-Almada-Arruda antes de arrancar. Quando chegamos de novo à Arruda já só lá estavam um grupo de doidos à espera de um mais maluco que também tinha deixado os sapatos em casa. O baril era de Melgaço e tiveram de certeza muito tempo à espera. Estava destinado o Arradamontejunto 2011 iria ser no prego. A companhia era competitiva e íamos fazer o track de “trás para a frente”.  Estava tudo a favor de um belo empeno. Com 45 minutos de atraso em relação à partida, ao km 9 já estávamos a apanhar os primeiros cromos. Primeiros foram os Golfinhos do Sado, depois os Sobe e Desce, depois o Clube de Lisboa, depois os não sei quantos, depois os quantos não sei.  Eu não sabia, mas o objectivo do Remi era apanhar o SS e o Peregrino, mas antes esperávamos apanhar a Beta e o Noddy. Foi pena o Ruca também não ter participado, porque também papávamos o gajo. Antes da chegada ao cimo do Montejunto andamos a patinar na lama e aproveitamos para dançar o vira. Ora agora viras para ai ou agora viras para lado nenhum. Grande lamaçal. Chegamos as antenas do Montejunto e bebemos um tinto , comemos bolinhos e laranjinhas. Como sempre a organização é mais que nossa mãe. É também em nome do Pai, do Filho e do quem nos inquieta os espírito para estas aventuras. No paragem, encontramos inúmeros cromos, entre eles os mais difíceis de arranjar para colocar nas caderneta. Estava na hora do pedestre. Aquilo não era bem pedestre, era mais uma escalada a descer. “Manda a corda”, foi a frase mais ouvida. Depois do pedestre estava na altura de encher o ego. Primeiro a Beta foi conquistada e logo de seguida o Sr.Noddy. Não sei se vocês sabem mas o Noddy meteu os cornos à Ursa Teresa e virou-se para a Beta. Depois de rodarmos uns rapidíssimos quatro minutos juntos, Noddy disparou no estradão. Estava arrependido de ter deixado a Ursa Teresa, mas Beta mandou a linha e pescou de novo o Noddy. Sempre a bombar rapidamente apanhamos o SS e o Peregrino. Manda-mos um toma lá ao baris numa ligeira subida e quase se acabou a gasolina. Fizemos mal em ficar com eles, o ritmo baixou bastante e parece que o baril JMB ficou com o carburador entupido. Os quatros seguiram a bom ritmo e de repente o SS sentiu fome e parou para comer um frango. Para nós foi mesmo uma grande frango. O SS nunca foi bom guarda-redes e foi substituído sem ter direito a continuar no grupo. Os três continuaram no picanço e às 14h e qualquer coisa entraram no belo continente da Arruda. Em jeito de conclusão e apreciação. O Arrudamontejunto 2011 foi de longe o mais fácil de todos. Tanto pela quilometragem, como pelos trilhos escolhidos. Penso que assim todos ficaram contentes e não tiveram o problema de ver pessoas a chegarem de noite. Parabéns à psedo organização Saloios à Descoberta e companhia, porque é deste BTT que o povo gosta.

1 comentário:

  1. Tás cá com umas barbatanas, vai lá vai!!!

    TOMALÀAAAAAAAAAA!!

    ResponderEliminar