terça-feira, 21 de junho de 2011

Report - Trilhos de Cristo - 207 Kms - 1236AC - 13JUN11

207.70 km in 09:38:16 hours at 21.55 km/h on Olivia Scott Scale 20.
Convento Cristo (Tomar) - Cristo Rei (Almada)
c/ Fireblade, Pão-Mole e Ruka

O despertador tocou às 4H30 da manhã. Não me lembro de uma coisa assim.
Ainda os fantasmas tomavam conta da casa, já eu tinha tomado pequeno almoço e partido para o barco em Cacilhas.
Já no barco encontrei o Pão Mole, que tinha vindo a pedalar de casa (Azeitão ou coisa parecida).
Pensei cá para mim. Ó o baril está cavalão é está louco. Vai levar nas pernas mais de 200 e muito kms.
Aquela hora era milhares de pessoas vindas das Festas StªAntonio. Tivemos sorte em não levar com uma garrafa na carola.
Na bilheteira de StªAplonia foi um mega stress. A fila estava enorme e acabamos por apanhar o comboio por 30s.
Lá dentro estava tudo agitado e nós apanhamos esse barco. Blá blá blá até Tomar.
Saímos do Comboio e em vez de ir dar uma Bacalhau ao Convento de Cristo, cagamos na cena e fomos para a melhor pastelaria da zona.
10 Bolos para 4 pessoas …. A fome é negra.
JMB, Pão-Mole, FireBlade e Ruka iniciar a peregrinação que os Templários NUNCA fizeram até ao Cristo Rei.
Por isso iríamos nós ser os primeiros seres humanos a ligar estas duas capitais europeias dos Cristos.
Todos pensavam que era tudo mega plano, só que à saída de Tomar, apareceu Deus e transformou o trilhos num verdadeiro sobe e desce.
Ruka e os seus pedais de encaixe, sem encaixe, teve logo o seu percalço. A corrente saltou e ficou logo aos abutres. Como era cedinho, os abutres deixaram o rapaz rolar mais uma pouco.
Depois das primeiras e únicas montanhas veio o rolanço. E que mega rolanço. Para os Finisher acabarem com media de 21,5 foi mesmo um mega abre-olhos sobre a Bike.
O Ruka combatia com o telemóvel e com a bicicleta. Acabou por ganhar o telemóvel, que o mandou para casa na estação de comboios em Santarém.
Os outros 3 cromos continuaram à procura de comida. Esta nem vê-la. O trilho circulava as grande, pequenas e micro cidades e bares de alterne não se avistava. Só mesmo no vale de Santarém e que fomos ao mítico “da cá a guita, toca lá uma chamada”. FireBlade acabou por fazer uma chamada para o seu treinador a dizer que o Track era demasiado plano para as suas características. Já se ouvia resmungar.
Pão-Mole aguentava a pressão que nem um Cão Raivoso. Antes de passarmos o Tejo para a sua margem esquerda de quem desce, tivemos direito a um descanso bem regado com geladinhos e Fantas fresquinhas. A moral estava em alta e os estradões foram percorridos a mais de 30km/h. Passamos a ponte e ouviu-se logo resmungar. Areia. Qual areia? Aquilo era sempre a rolar. As paisagens eram loucas. Campos abertos e com muita agricultura bastante verde. Não havia possibilidade de evitar 7 kms de estrada em Porto Alto. Foi a altura de aplicar as Trips de Estrada e o conta quilómetros marcava acima dos 40 km/h. De repente voltamos à direita e entramos num trilho que nos levou à porta de Alcochete. No Montijo o cromo FireBlade quis ir experimentar o Barco e abandonou o projecto Finisher. Pelas 20h, Pão-Mole e JMB com os seus olhos esbugalhados, despediram-se com um grande abraço de conquista. Às 20H30, JMB já estava a ver o Vitinho e a sonhar com o Cristo Rei a entrar pela sua casa a dentro, visto que a bandeirinha não foi colocada no sitio certo.

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